O duelo desta quarta-feira diante do River Plate, pelas quartas de final da Libertadores, será especial para o Galo. Depois de completar 100 jogos na competição na partida de ida na Argentina, o Atlético agora irá completar o jogo de número de 50 em Belo Horizonte.

Nas outras 49 partidas, o atleticano tem grandes jogos na memória, principalmente em 2013, ano da glória maior da história do Galo na maior competição do continente.

O PRIMEIRO JOGO

Foi no Mineirão, em 1972, que o Atlético disputou a sua primeira partida como mandante na história da Libertadores. Em um confronto brasileiro com o São Paulo, o Galo empatou em 2 a 2 com o Tricolor.

A PRIMEIRA VITÓRIA

A primeira vitória atleticana em BH aconteceu na edição de 1978. Com um time repleto de craques, o Galo não tomou conhecimento do Unión Española, do Chile, e goleou por 5 a 1, em jogo disputado em abril daquele ano.

A MAIOR GOLEADA

Foi em 2000 que o Atlético aplicou a sua maior goleada na história da Libertadores. Novamente contra outro chileno, desta vez contra o Cobreloa, o Galo, sem dó nem piedade, aplicou um sonoro 6 a 0 nos chilenos com show do atacante Guilherme.

O PRIMEIRO MATA-MATA BRASILEIRO

Também foi em 2000 que o Galo disputou o seu primeiro mata-mata contra um time brasileiro na Libertadores. O Athletico-PR foi o adversário do Atlético na fase oitavas de final. Na primeira partida, no Mineirão, vitória Alvinegra por 1 a 0 e depois classificação em Curitiba.

2013 – O ANO DA GLÓRIA

O ano de 2013 sem dúvidas é o ano que o torcedor atleticano guardará eternamente. Foi neste ano que o Atlético desafio a normalidade e com um show inesquecível da Massa, o clube conquistou a maior glória de sua história.

Após uma fase de grupos quase perfeita com 5 vitórias em 6 jogos, o Atlético fez o atleticano colocar a prova o seu coração. O Galo até que teve tranquilidade nas oitavas de final, derrotando o São Paulo nos 2 jogos, com direito a uma goleada de 4 a 1 na segunda partida no Independência.

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Veio às quartas de final e com ela a soberania do “EU ACREDITO”. Em um dos jogos mais emocionantes e dramáticos da história de 113 anos do Atlético, o que deveria ser euforia, virou melancolia. Após empate em 2 a 2 no México, o Galo recebeu o Tijuana com um clima completamente a favor. No embalo do “CAIU NO HORTO, TA MORTO”, a torcida atleticana viu os mexicanos saírem na frente e o clube tendo que correr atrás do empate.

Ele veio, mas quase no fim na partida, veio um pênalti a favor do Tijuana. Parecia que ali seria o fim para o Galo, mas o clube tinha SÃO VICTOR, que em uma defesa histórica, colocou o Atlético na semifinal da Libertadores.

Na semifinal do mesmo ano, veio mais uma classificação dramática e histórica. Após derrota na Argentina por 2 a 0 para o Newell’s Old Boys, o Atlético reverteu o placar no Independência e conquistou a classificação nos pênaltis. Novamente SÃO VICTOR foi o herói.

Na grande final, mais drama. Contra o Olímpia, novamente o Atlético perdeu o primeiro jogo por 2 a 0 e trouxe para Belo Horizonte a missão de reverter o jogo para ser campeão. Com um Mineirão completamente lotado, o Galo devolveu o placar e nos pênaltis, SÃO VICTOR brilhou mais uma fez e o Galo pode pintar a América de preto e branco.

A EMOÇÃO DOS PÊNALTIS VOLTOU

Oito anos após o Galo ser campeão da América nos pênaltis, o torcedor atleticano reviveu a emoção das penalidades na Libertadores. O duelo contra o Boca Juniors pelas oitavas de final ficou em igualdade nos dois jogos. Os times empataram por 0 a 0 na Argentina e no Mineirão, o que levou a decisão para às quartas para a marca da cal.

Sem São Victor, coube a Everson fazer o atleticano comemorar de alegria. Com duas cobranças defendidas, o arqueiro colocou o Alvinegro na próxima fase.

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16 de agosto de 2021
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