O dia 30 de maio de 2013 tem lugar especial no coração atleticano. Era noite de Copa Libertadores, jogo de volta das quartas de final, contra o Tijuana, do México. A primeira partida, em Tijuana, terminou com empate por 2 a 2. O duelo decisivo na Arena Independência estava empatado por 1 a 1, resultado que dava ao Galo a classificação para as semifinais.
Aos 47 minutos do segundo tempo, no entanto, o árbitro chileno Patricio Polic marcou pênalti de Leonardo Silva sobre Aguilar, para desespero da Massa Alvinegra. Com a eliminação iminente, restava apenas uma última esperança, denominada Victor. O goleiro não decepcionou e, com o pé esquerdo, defendeu a cobrança de Riscos, defesa histórica que foi batizada de “O Milagre do Horto”.
Nasceu, então, São Victor, padroeiro da Massa Atleticana. O lance marcou a arrancada do Atlético para a glória eterna: a América seria do Galo! A emoção do momento foi tamanha que a defesa virou livro, filme, música, quadro e NFT, além de ter feito explodir o número de crianças registradas em Belo Horizonte com o nome do ídolo.
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