Goleiro do Atlético, Everson foi às lágrimas ao relembrar período em que sofreu com pressão por parte da torcida. Em entrevista nesse sábado (7) à ESPN, ele avaliou ter passado por momento de “fraqueza”, mas exaltou o fato de ter sido titular com todos os últimos técnicos que passaram pelo clube. Além disso, o camisa 22 se declarou ao dizer que “ama jogar no Galo”.

Tem o ônus e o bônus, mas o ônus é pesado. Ali, estava com uma carga muito forte, vindo de fora para dentro, deixando-me consumir. Lógico que não eram (todos) os 9 milhões de torcedores. Às vezes, por tomar um gol ou outro, acabava sendo cobrado. Eu acabei trazendo para mim. Antes disso, já tinha um trabalho psicológico. Faço trabalho há dois anos, fora do clube. Peço desculpas (pelas lágrimas). Eu prometi em casa que não iria chorar, mas chego aqui e choro”, disse Everson.

Eu sei que assim, questão técnica, posso ter dificuldades em alguns quesitos, não sou perfeito. Como falei, estou há quatro anos no Atlético. Se passaram oito treinadores no Atlético, e sempre estive titular. Estou titular por conta do meu trabalho diário, no dia a dia. Não só dentro, mas como fora. Tenho trabalhado em alto rendimento para ajudar o clube”, completou.

Em junho, Everson surpreendeu ao não conseguir segurar as lágrimas em entrevista após o empate do Atlético com o Fortaleza, por 1 a 1, na Arena MRV. Na época, o time alvinegro sofria com gols marcados de fora da área, e o goleiro era alvo de duras críticas por parte da torcida, que questionava seu posicionamento no momento das finalizações.

Como falei, é um clube que tenho uma simpatia enorme. Hoje, posso dizer que amo jogar no Atlético. Por conta dessa avalanche que acabou vindo, me consumiu. Praticamente sou um torcedor já, um torcedor dentro de campo. Não vínhamos em um bom momento. Acabei sendo fraco naquele momento. Deixei muitas coisas me consumirem e acabei desabafando”, se declarou.

*com informações do site da RÁDIO ITATIAIA

09 de setembro de 2024
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